O setor de tecnologia da informação em Santa Catarina ganha um novo impulso com a iniciativa do governo estadual que visa apoiar a internacionalização de empresas do ramo. Com um investimento inicial de R$ 300 mil, a medida pretende facilitar a entrada de negócios locais em mercados estrangeiros, criando condições para que produtos e serviços desenvolvidos em solo catarinense ganhem visibilidade internacional. A decisão é estratégica e atende a uma demanda crescente de empresas que já possuem maturidade tecnológica e agora buscam ampliar sua atuação para além das fronteiras nacionais.
Esse novo incentivo chega em um momento em que a competitividade no setor de tecnologia exige não apenas inovação constante, mas também presença em mercados globais. A internacionalização pode ser o diferencial que posiciona empresas catarinenses como players relevantes em segmentos como software, automação, inteligência artificial e soluções digitais. O apoio governamental surge como facilitador, reduzindo barreiras logísticas, promovendo a participação em feiras internacionais e possibilitando o investimento em campanhas de marketing global.
Além de fomentar a economia local, a iniciativa contribui para a criação de um ambiente mais propício à atração de investidores estrangeiros e à valorização de talentos regionais. Quando empresas alcançam novos mercados, elas também precisam expandir suas equipes, investir em capacitação e adotar práticas mais sofisticadas de gestão. Isso gera um ciclo positivo para o ecossistema de inovação de Santa Catarina, que já é reconhecido como um dos mais promissores do Brasil.
A movimentação do governo estadual evidencia um entendimento mais maduro sobre o papel da tecnologia no desenvolvimento econômico. Ao priorizar a internacionalização como uma diretriz estratégica, Santa Catarina se posiciona ao lado de regiões que já adotam essa política há anos e colhem os frutos do reconhecimento mundial. O investimento de R$ 300 mil pode parecer modesto frente a orçamentos internacionais, mas representa um importante passo na direção de um modelo sustentável de crescimento.
Muitas dessas empresas já passaram pelo estágio de validação nacional e estão prontas para o desafio global. A internacionalização exige, no entanto, uma preparação que vai além da tradução de interfaces e materiais. É preciso compreender a cultura dos mercados-alvo, adaptar produtos a novas regulamentações e desenvolver canais de relacionamento eficientes com clientes internacionais. O suporte oferecido pelo governo estadual busca justamente auxiliar nesse processo de adaptação, aumentando as chances de sucesso.
Esse movimento também reforça o protagonismo do estado no cenário nacional de inovação. Com polos tecnológicos consolidados em cidades como Florianópolis, Blumenau, Joinville e Chapecó, Santa Catarina já demonstrou capacidade de gerar soluções competitivas. A internacionalização pode ser a chave para que essas soluções não apenas circulem no país, mas também cheguem a mercados exigentes como Europa, América do Norte e Ásia. A medida tende a fortalecer ainda mais a marca das empresas catarinenses no exterior.
A expectativa é que esse tipo de incentivo não apenas aumente a receita das empresas, mas também diversifique suas fontes de renda, tornando-as menos vulneráveis a flutuações econômicas internas. O fortalecimento da presença internacional também permite uma maior troca de conhecimento, parcerias estratégicas e acesso a tecnologias emergentes, o que acaba retornando em forma de inovação local. Assim, toda a cadeia produtiva se beneficia, desde startups até grandes empresas já estabelecidas.
Com esse novo passo, Santa Catarina mostra que está atenta às mudanças globais e disposta a liderar pelo exemplo. O incentivo à internacionalização é mais do que uma política pública; é um reconhecimento de que o futuro da tecnologia passa pela colaboração entre países e pela abertura a novas oportunidades. As empresas que souberem aproveitar esse momento podem conquistar novos mercados e contribuir para um novo ciclo de crescimento econômico e tecnológico no estado.
Autor : Muntt Omarzo
