Saiba como reconhecer os sinais de burnout e depressão antes que o presenteísmo assuma o controle

Muntt Omarzo
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Paulo Henrique Silva Maia alerta para a importância de identificar sinais precoces de burnout e depressão no ambiente de trabalho.

O burnout e a depressão estão entre os principais desafios da saúde mental corporativa na atualidade. De acordo com Paulo Henrique Silva Maia, compreender esses problemas é essencial para evitar o presenteísmo, fenômeno em que o trabalhador comparece ao serviço, mas com desempenho reduzido. Esse adoecimento silencioso afeta diretamente a produtividade e gera custos bilionários para empresas em todo o mundo. A dificuldade está no diagnóstico precoce, já que os sinais muitas vezes passam despercebidos.

Reconhecer os sintomas e adotar estratégias preventivas tornou-se um diferencial estratégico para organizações que desejam crescer de forma sustentável. Saiba mais sobre esse tema tão importante na leitura abaixo:

Burnout e depressão: quando o trabalho deixa de ser saudável

O burnout é caracterizado pelo esgotamento físico e emocional, geralmente associado a ambientes corporativos com alta cobrança, prazos curtos e jornadas intensas. Esse quadro não surge de repente, mas como resultado de um acúmulo constante de pressões que ultrapassam a capacidade de adaptação do indivíduo. Como frisa Paulo Henrique Silva Maia, os primeiros sinais incluem insônia, irritabilidade, fadiga persistente e a sensação de não conseguir atender às demandas, mesmo dedicando horas extras ao trabalho.

Já a depressão vai além do âmbito profissional, afetando profundamente a vida pessoal e social do colaborador. Ela se manifesta por tristeza contínua, perda de interesse e baixa energia, podendo levar ao isolamento. Quando associada ao presenteísmo, cria um ciclo de improdutividade invisível, no qual o trabalhador cumpre sua presença física, mas não consegue entregar resultados efetivos. Empresas que ignoram esse cenário acabam arcando com altos custos em saúde e absenteísmo.

Reconhecer e agir diante do burnout é essencial para preservar equipes, ressalta Paulo Henrique Silva Maia.
Reconhecer e agir diante do burnout é essencial para preservar equipes, ressalta Paulo Henrique Silva Maia.

Identificação precoce: sinais que não podem ser ignorados

Um dos maiores desafios está em diferenciar sintomas comuns de estresse daqueles que sinalizam problemas mais graves. Alterações no humor, queda brusca de desempenho, dificuldade de concentração e distanciamento dos colegas são sinais claros de alerta. Segundo Paulo Henrique Silva Maia, líderes atentos e preparados conseguem perceber essas mudanças antes que se agravem, oferecendo apoio ao colaborador e evitando maiores prejuízos.

No caso da depressão, a atenção precisa ser ainda maior, já que muitos trabalhadores mascaram sua condição para evitar estigmas. O hábito de “funcionar no automático”, mesmo sem energia ou motivação, é típico do presenteísmo. Esse comportamento prejudica tanto a pessoa quanto o ambiente organizacional, já que desmotiva equipes e compromete metas coletivas. Reconhecer e tratar precocemente esses sinais, é uma medida estratégica que protege vidas e resultados empresariais.

Prevenção e gestão: estratégias para combater o presenteísmo

A prevenção exige políticas claras de valorização do bem-estar no ambiente corporativo. Iniciativas como programas de treinamento e desenvolvimento voltados à saúde emocional, incentivo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional e implantação de práticas de mindfulness têm apresentado bons resultados. Como ressalta Paulo Henrique Silva Maia, criar canais de comunicação acessíveis e livres de julgamentos fortalece a confiança interna e encoraja colaboradores a buscar ajuda quando necessário.

Outro ponto fundamental é o papel da liderança na criação de uma cultura saudável. Gestores bem preparados sabem redistribuir demandas, identificar sobrecarga e orientar suas equipes para melhores práticas de autocuidado. Além disso, investir em assessoria e consultoria especializada em saúde organizacional pode reduzir significativamente os custos com afastamentos e aumentar a produtividade de longo prazo. Trata-se de um investimento que retorna em inovação, engajamento e competitividade.

Em conclusão, o burnout e a depressão não devem ser tratados como problemas individuais, mas como questões estruturais que afetam a sustentabilidade das empresas. O presenteísmo, embora muitas vezes invisível, gera prejuízos concretos e compromete o futuro das organizações. Conforme apresenta Paulo Henrique Silva Maia, reconhecer sinais, oferecer apoio e implantar políticas preventivas são passos essenciais para transformar o ambiente de trabalho em um espaço saudável. 

Autor: Muntt Omarzo

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