Vivemos em uma era em que a tecnologia deixou de ser apenas uma ferramenta e passou a fazer parte da essência da vida em sociedade, e como destaca Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, a inteligência artificial (IA) tem o poder de transformar profundamente a forma como aprendemos, trabalhamos e nos relacionamos, mas também traz novos desafios éticos que precisam ser discutidos dentro das escolas e empresas. Formar cidadãos digitais responsáveis é hoje uma das missões mais urgentes da educação moderna.
A educação do futuro começa com valores: é hora de formar cidadãos digitais conscientes, capazes de usar a tecnologia com ética e responsabilidade, venha neste artigo compreender como é possível fazer isso.
A revolução digital e a responsabilidade coletiva
A inteligência artificial está presente em quase tudo: nas plataformas de ensino, nas redes sociais, nos sistemas de recomendação e até na criação de conteúdo. Essa integração invisível ao cotidiano faz com que muitas pessoas usem a IA sem perceber sua influência, portanto, compreender como essas tecnologias funcionam é essencial para desenvolver senso crítico e responsabilidade digital.
Como alude Sergio Bento de Araujo, a ética digital não é apenas sobre o “que pode ou não pode ser feito”, mas sobre entender as consequências de cada ação online. Copiar um texto, gerar uma imagem, compartilhar uma informação, tudo isso envolve escolhas éticas que impactam o mundo real, e que cada vez mais vem sendo tratados dentro de leis. Por isso, a escola tem papel fundamental em guiar os alunos para o uso consciente da tecnologia.
O papel da escola na formação ética
A educação ética e digital deve começar cedo, de forma transversal, integrada a todas as disciplinas. Conforme explica o empresário Sergio Bento de Araujo, os alunos precisam aprender não apenas a usar ferramentas digitais, mas a refletir sobre elas. Isso inclui compreender como algoritmos funcionam, como dados são coletados e de que maneira as decisões tecnológicas podem influenciar comportamentos.
A escola do século XXI não forma apenas estudantes, forma cidadãos capazes de tomar decisões responsáveis em um ambiente cada vez mais automatizado. É preciso discutir temas como privacidade, direitos autorais, segurança da informação e até o impacto ambiental das tecnologias. Essa abordagem prepara os jovens para lidar com o poder e os limites da IA de forma consciente e ética, ressalta o empresário.
O equilíbrio entre inovação e humanidade
A inteligência artificial é capaz de processar informações com velocidade e precisão impressionantes, mas carece de empatia, intuição e valores humanos. Por isso, o desafio da educação contemporânea é equilibrar tecnologia e ética, a IA deve ser vista como uma aliada do aprendizado, nunca como substituta da sensibilidade e inteligência humana.

Ensinar os alunos a colaborar com a IA, e não a competir com ela, é um dos caminhos para desenvolver uma relação saudável com a tecnologia, Sergio Bento de Araujo informa que isso significa promover o pensamento crítico, a criatividade e a empatia, valores que nenhuma máquina pode reproduzir e sempre progredindo para o melhor, sabendo que o futuro não é sobre substituir o humano, e sim potencializá-lo.
Cidadania digital: o novo compromisso social
Ser um cidadão digital vai muito além de saber navegar na internet. É compreender os impactos sociais e morais de cada clique. Compartilhar fake news, usar indevidamente dados ou violar direitos autorais são exemplos de comportamentos que exigem consciência ética. Segundo o empresário Sergio Bento de Araujo, formar cidadãos digitais responsáveis significa preparar indivíduos para atuar com discernimento, transparência e respeito em um ambiente hiperconectado.
As escolas devem criar espaços de debate sobre ética digital, incentivar projetos interdisciplinares e mostrar como a tecnologia pode ser usada para o bem comum, em iniciativas de sustentabilidade, inclusão e inovação social. E os educadores têm papel crucial nesse processo. Eles são mediadores entre o conhecimento e o comportamento digital. Cabe a eles orientar o uso das novas ferramentas, discutir dilemas éticos e estimular o pensamento autônomo, como menciona Sergio Bento de Araujo.
Os professores precisam ser formados continuamente para lidar com as transformações tecnológicas, compreendendo não apenas o funcionamento das ferramentas, mas também seus impactos sociais, sendo letrados nesse mundo que está em constante inovação, investindo na construção de uma cultura de responsabilidade digital. E quando a ética se torna parte da rotina escolar, ela se estende naturalmente para fora da sala de aula.
Formar um aluno para o futuro com consciência
O avanço da inteligência artificial é inevitável, mas o modo como lidamos com ela depende das escolhas humanas. Ensinar ética digital é garantir que as novas gerações usem a tecnologia com sabedoria, empatia e propósito, sem se esquecer dos limites e sempre compreender como as novas tecnologias funcionam. Questionar e aprender, como evidencia o empresário Sergio Bento de Araujo, transforma o futuro da educação, que não está ensinando apenas o “como fazer”, mas principalmente o “por que fazer”.
Formar cidadãos digitais responsáveis é, acima de tudo, formar pessoas conscientes de seu papel no mundo, capazes de usar a inteligência artificial como ponte para o progresso, e não como risco para a humanidade.
Autor: Muntt Omarzo