Segundo o senhor Aldo Vendramin, a agricultura moderna enfrenta o desafio de produzir mais alimentos sem esgotar os recursos naturais. Nesse cenário, a agricultura regenerativa surge como uma alternativa promissora, unindo produtividade e sustentabilidade. Essa abordagem vai além da conservação: ela busca recuperar solos degradados, restaurar a biodiversidade e fortalecer os ecossistemas agrícolas como um todo.
Saiba tudo na leitura abaixo:
O que é agricultura regenerativa e por que ela importa?
A agricultura regenerativa é um conjunto de práticas agrícolas que visa restaurar a saúde do solo, aumentar a biodiversidade e melhorar o equilíbrio ecológico. Diferente do modelo convencional, ela trata o solo como um organismo vivo, capaz de se renovar quando manejado corretamente. Como evidencia Aldo Vendramin, isso significa menos uso de insumos químicos e maior respeito aos processos naturais da terra.

Essa abordagem importa porque os solos degradados representam um dos principais obstáculos à produção agrícola sustentável. Erosão, compactação e perda de nutrientes são problemas cada vez mais comuns. Ao investir na regeneração, o agricultor não apenas melhora sua produtividade, como também contribui para a mitigação das mudanças climáticas, ao aumentar a capacidade do solo de capturar carbono.
Quais são as principais técnicas da agricultura regenerativa?
Entre as práticas mais adotadas estão a rotação de culturas, o uso de adubos verdes, a compostagem e o plantio direto. Essas técnicas ajudam a manter o solo coberto, enriquecem sua microbiologia e evitam a erosão. Conforme explica o empresário Aldo Vendramin, outra estratégia eficaz é o manejo integrado de pastagens, que permite o uso racional dos animais para fertilizar a terra e controlar plantas invasoras.
O uso de culturas perenes e policultivos também faz parte da agricultura regenerativa, favorecendo a biodiversidade e a resiliência do sistema produtivo. Além disso, práticas como o cultivo mínimo e a restauração de áreas nativas contribuem para a manutenção da paisagem e dos serviços ecossistêmicos. Assim, o agricultor cuida da terra ao mesmo tempo, em que garante colheitas mais robustas e sustentáveis.
Como a agricultura regenerativa impacta a produtividade no campo?
Ao melhorar a saúde do solo, a agricultura regenerativa aumenta a capacidade das plantas de absorver nutrientes e água. Como menciona Aldo Vendramin, isso se traduz em maior resistência a pragas, doenças e variações climáticas, reduzindo a dependência de fertilizantes e defensivos químicos. O resultado é uma lavoura mais equilibrada, produtiva e com menores custos de produção.
Além disso, os ganhos são duradouros. Diferente de soluções paliativas, que oferecem resultados imediatos, mas prejudicam o solo no longo prazo, a regeneração proporciona estabilidade produtiva por décadas. Agricultores que adotam essas técnicas relatam safras mais consistentes e qualidade superior dos produtos. A produtividade, nesse caso, vem acompanhada de saúde ambiental e segurança econômica.
Em conclusão, a agricultura regenerativa representa um caminho sólido e inovador para o sucesso no campo. Com práticas que restauram solos degradados e aumentam a produtividade de forma sustentável, ela alia responsabilidade ambiental e retorno econômico. Como indica Aldo Vendramin, ao adotar essa abordagem, o produtor rural investe no presente e colhe os frutos de um futuro mais próspero, equilibrado e resiliente. O campo agradece e o planeta também.
Autor: Muntt Omarzo